O
Sufismo é a religião citada no conto, e é conhecido como fluxo místico e contemplativa
do Islã. Os sufis procuram desenvolver uma afinidade íntima, direta e consecutiva
com Deus.
Outra diferença do islamismo para o sufismo está na meditação, enquanto
os primeiros creem que as cordas vocais e os instrumentos musicais estão
ligados ao demônio, os segundos utilizam a música para alcançar um estado
mental elevado que se aproxima do contato com Deus. Sufi é todo aquele indivíduo que acredita que
é possível ter uma experiência direta de Deus e que está preparado para sair de
sua vida rotineira para se colocar debaixo das condições e meios que lhe
permitam chegar a este objetivo. Como
seu maior propósito está na busca pela Presença Divina, e também por ter
incorporado elementos de outras tradições, o Sufismo acabou por adquirir um
caráter mais universal. E por isso também, foi muitas vezes reconhecido como a
essência das religiões e da espiritualidade. Prova disso é que dentro de grupos
sufis é comum encontrar-se indivíduos de diversas religiões e tradições.
O
Melhor Som do Mundo (conto 19)
O texto trata do Sufismo, religião derivada do Islamismo. Em sua forma inicial os ensinamentos
do Sufismo salientavam que um indivíduo deve dar mais ênfase aos aspectos
espirituais do Islã, como resultado de muitos perderem de vista esse grande
objetivo do Islã. Depois de um período de tempo, entretanto, anciões infames
sufis introduziram práticas estranhas ao Islã que foram bem recebidas por seus
seguidores. Práticas introduzidas incluíam dançar, tocar música e até consumir
haxixe. O Sufismo é uma série de conceitos e práticas que passam
pela pobreza, reclusão, ilusão, privação da alma, cantar e dançar; e é baseado
em uma mistura de muitas religiões e filosofias diferentes, como a filosofia
grega, Zoroastrismo, Budismo, Hinduísmo e também no Islã. O
Sufismo difere de forma muito drástica do verdadeiro espírito do Islã. O
Sufismo inculca no seguidor a vontade de parar de usar as faculdades básicas
dadas a ele por Deus, o Criador do mundo, e a se submeter a uma forma de
escravidão. O Islã, por outro lado, é muito simples; não há necessidade
de intermediários ou quaisquer santos entre o homem e Deus e só se deve
submeter e entregar a Deus, Todo-Poderoso.
Matheus Miranda e Gabriel Garrido
Fontes: Universo Místico e Islamismo
Nenhum comentário:
Postar um comentário