terça-feira, 4 de novembro de 2014

Passeio ao Monumento aos Pracinhas e ao Palácio do Catete


O Monumento aos Pracinhas, como é chamado popularmente (o nome oficial é Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial), foi idealizado pelo comandante da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra, para abrigar os restos mortais dos militares brasileiros que morreram na Itália. Os corpos dos 467 soldados foram transportados para o Monumento e depositados nas sepulturas respectivas no Mausoléu.


Um dos caixões dos mortos não identificados passou a simbolizar o "Soldado Desconhecido" e foi entregue ao Juscelino Kubitschek (presidente da República na época), que a depositou na base do Pórtico Monumental, onde se encontra até hoje. Além do mausoléu, há também um museu, onde estão expostos roupas, armas e outros objetos usados pelos combatentes na guerra. O monumento é muito conhecido também pela escultura homenageando a Força Aérea Brasileira e a escultura de três soldados homenageando os pracinhas. As Forças Armadas realizam uma troca de guarda todos os meses no Monumento.



O Palácio do Catete foi construído no reinado de Dom Pedro II pelo Barão de Nova Friburgo, um rico cafeicultor luso-brasileiro do Império. O Palácio foi a sede do poder executivo desde a República Velha à Construção de Brasília. Na República Velha, havia a política café com leite, na qual, os presidentes eram paulistas ou mineiros, que se revezavam no poder. Depois da transferência da sede do governo para Brasília, o Palácio passou a acolher o Museu da República. 


Lá há objetos pessoais de todos os presidentes do Brasil, além de obras de arte. Mas, o ponto alto da visita é o dormitório de Getúlio Vargas, no qual ele se suicidou. Também ficam expostos documentos, objetos, fotos do ex-presidente, o pijama que ele estava usando quando se suicidou e o revólver. Há também artigos, charges e relíquias dos governos dos presidentes que sucederam Vargas.





Apesar de ter sido derrotado nas eleições de 1930, Getúlio Vargas assumiu o poder através da Revolução de 30. Os motivos que esclarecem esse acontecimento são a Crise de 29, o rompimento da política café com leite e o voto de cabresto. Algumas medidas foram criadas durante o governo Vargas para apoiar os operários, como a Consolidação das Leis Trabalhistas e festas de comemoração do Dia dos Trabalhadores. Foram criados em seu governo: a Petrobras, a Companhia Siderúrgica Nacional, o BNDE e a Eletrobras.

Anotação feita pela filha de Getúlio durante a última reunião ministerial registrando a decisão do Presidente de se licenciar do cargo para pôr fim à crise política.
















Nenhum comentário:

Postar um comentário